Tamires Morena fechou contrato com o Gyori, da Hungria (Foto: Reprodução/Facebook)
Tamires começou no atletismo, mas foi no handebol que encontrou seu porto seguro. Com 1,82m, ela treinava na Mangueira, no Rio de Janeiro, quando um técnico notou que sua altura e porte poderiam funcionar muito bem para uma pivô de handebol. Convite feito, Tamires aventurou-se em outra modalidade. E deu certo. Entre idas para a seleção de base, título da Liga Nacional, Sul-Americano e inclusive na seleção principal, Tamires fechou contrato com o Gyori, time húngaro da brasileira Duda e atual bicampeão da Champions League.
Começo de ano perfeito para a jovem de 20 anos que cresceu na Vila Valqueire no Rio de Janeiro e carrega na família o DNA do esporte: sua irmã Monique Araújo é da seleção brasileira de levantamento de peso.
- Parece que estou vivendo um sonho. Acredito e tenho certeza que minha altura ajuda bastante. Sempre fui muito alta e muito forte e geralmente os técnicos dizem que quanto melhor e mais rápido aprender agora, serei um bom reforço futuramente. Hoje mesmo na coletiva o novo técnico do Gyori disse que serei uma grande peça no futuro. Mas uma grande ajuda no presente - disse Tamires, que assinou contrato de três anos e meio com o time europeu após três dias de testes na Hungria.
- Parece que estou vivendo um sonho. Acredito e tenho certeza que minha altura ajuda bastante. Sempre fui muito alta e muito forte e geralmente os técnicos dizem que quanto melhor e mais rápido aprender agora, serei um bom reforço futuramente. Hoje mesmo na coletiva o novo técnico do Gyori disse que serei uma grande peça no futuro. Mas uma grande ajuda no presente - disse Tamires, que assinou contrato de três anos e meio com o time europeu após três dias de testes na Hungria.
Tamires em ação pela seleção brasileira no Torneio Internacional da Espanha (Foto: Reprodução/Facebook)
Em 2013, Tamires foi campeã da Liga Nacional pelo Concórdia. No ano passado, jogou pela Vila Olímpica Manoel Tubino, do Mato Alto, Zona Oeste do Rio de Janeiro. E em uma de suas primeiras passagens pela seleção adulta conquistou em outubro o Torneio Internacional da Espanha. Agora, meses depois, realiza o sonho de jogar fora do país. Tudo muito rápido para a menina que fazia atletismo quando foi descoberta.
Tamires ao lado de Alexandra, Duda, Jéssica e Mayara, nomes experientes da seleção
(Foto: Reprodução/Facebook)
(Foto: Reprodução/Facebook)
- Atuava na Mangueira e no colégio em que estudava, até que o técnico do handebol me viu e me chamou para o time devido à minha força e ao meu tamanho. A partir daí, fui deixando o atletismo de lado e fui atuar apenas no handebol. Com o tempo ganhei bolsas em colégios melhores e oportunidades em clubes melhores. Comecei nas categorias de base da seleção até estourar a idade e ir para a adulta. O projeto da Vila Olímpica todo ano é renovado, mas aí surgiu a oportunidade de vir para o Gyori... Fiquei em teste durante três dias e logo depois o clube resolveu fechar o contrato de três anos e meio - lembra Tamires.
No Gyori, Tamires chega com a responsabilidade de ajudar a suprir a ausência de Duda, brasileira eleita a MVP (jogadora mais valiosa) do último Mundial, em 2013. Duda lesionou o joelho e ficará seis meses parada. A jovem, porém, não se assusta com a responsabilidade.
- É uma grande responsabilidade. A Duda já tem muitos anos de Europa e quatro anos de Hungria. A torcida não só aqui, mas no Brasil, é fanática. Com ela lesionada acho que os olhos se voltam para mim. A pressão é bem grande mas não só a Duda mas todas as meninas da seleção têm conversado e me acalmado um pouco. Tem a Dani Piedade que joga aqui na Hungria também, então eu procuro estar sempre mantendo contato com os mais experientes - explicou.
No Gyori, Tamires chega com a responsabilidade de ajudar a suprir a ausência de Duda, brasileira eleita a MVP (jogadora mais valiosa) do último Mundial, em 2013. Duda lesionou o joelho e ficará seis meses parada. A jovem, porém, não se assusta com a responsabilidade.
- É uma grande responsabilidade. A Duda já tem muitos anos de Europa e quatro anos de Hungria. A torcida não só aqui, mas no Brasil, é fanática. Com ela lesionada acho que os olhos se voltam para mim. A pressão é bem grande mas não só a Duda mas todas as meninas da seleção têm conversado e me acalmado um pouco. Tem a Dani Piedade que joga aqui na Hungria também, então eu procuro estar sempre mantendo contato com os mais experientes - explicou.
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